terça-feira, dezembro 20, 2005

Porquê?


Porque é que quem anda de transportes públicos tem de ser maltratado e apanhar o autocarro numa paragem sem tecto? Porque é que tem de esperar mais de uma hora ao frio e a levar com o vento na cara? Porque é que tem de subir para autocarros sem piso rebaixado e com um condutor mal encarado? Porquê??

sexta-feira, dezembro 16, 2005

É Natal! É Natal!

Chegou a altura do ano em que mais apetece estar à lareira. Sentir o calor simpático na cara e as mãos a escaldar de tanta proximidade com as chamas. Gosto do Natal. Mas isso já não é novidade.
A semana passada apanhei um pequeno susto. O meu corpo não acompanhou as minhas tentativas para me manter cheia de força e senti o mundo a girar. Somos todos frágeis. E eu pensava que era mais forte.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

A Mariana rodopiava em cima do palco com um movimento emocionante. No final do pequeno espectáculo quis falar para o microfone que a professora segurava. Disse: "Ela é uma fada!". E riu-se, tapando a boca com a mão, meio envergonhada.
Os quatro jovens deficientes que eu vi esta manhã a dançar deixaram-me emocionalmente sufocada. Senti-me mesmo estranha, pronta a rebentar de tanta movimentação nervosa cá dentro. É simplesmente indescritível e muito muito bonito. Naquela sala, no escuro, escondi-me bem dos outros. Ainda bem que ninguém me podia ver. A Mariana tem trissomia 21, mas estava tão feliz a dançar que eu também me senti feliz. Só de a ver.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

"Vencer a preguiça é a primeira coisa que o homem deve procurar, se quiser ser dono do seu destino"
Thomas Wittlam Atkinson

Como é que se combate uma coisa que se instala devagarinho e mina a força de vontade?

sábado, dezembro 03, 2005

O Teco é lindo

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Atribulação

Ontem nem tive tempo de escrever. Colocar uma posta, como diz o Nuno. De manhã fui tratar de mim (às vezes também é preciso); à tarde tive um serviço interminável. Saí já perto das sete com uma dor de cabeça incómoda. Ainda tive de escrever no mesmo dia. Às vezes nem sei bem o que escrevo. São só os meus dedos no teclado, numa velocidade imparável, sem quebras de raciocínio. Neste processo parece que saio de mim.